“ O MAIS NOVO POEMA ”

JÁ FOI ESCRITO, FAZ ANOS, SE FAZ!

SE TANTO FEZ QUE SE APAGOU; E AGORA CADA NOVO POETA, COM SEU NOVO POEMA, EXERCITA TANTO A ESCRITA, PARECENDO ATLETA. OU ALFAIATE SENTADO COSTURANDO QUIETO, MAS TÃO! QUE NADA O AFETA.

DEIXEM-LHES QUIETOS!

O MAIS NOVO POEMA, O POETA –

E O ALFABETO.

SEM RISADAS! QUEM SE ANIMA ?

SEM RISADAS POR QUE CEM RISADAS TEM PESO DE SECO

CONCRETO SEM ASAS POR CIMA CAINDO!

AH! VÃO RIR !

ENTÃO QUE SEJAM DISCRETOS; POIS SIM QUE SINCERIDADE

MAIS ADVERSA QUE VOSSAS NÃO ENTENDO, ASSIM EU MAIS CONHECENDO – VOU VIVO, MORTO NÃO, BEM VIVO –

COM O POETA, O MAIS NOVO POEMA E O ALFABETO,

ÀOS CÉUS SUBINDO ENQUANTO SENHORES MARTÍRIOS PARA O INFERNO SORRINDO DESCENDO... SE VÃO.

“ ABRUPTA SOLIDÃO ”

REPULSIVA FORÇOSA, NENHUMA NOÇÃO, É SÓ O QUE TEM.

ABRUPTA SOLIDÃO.

QUANDO VÊ ELA VEM, EU NEM VEJO, ALGUÉM VÊ.

EU NÃO GOSTO, É SOBRA E DESPEJO, MAS O UNIVERSO MAIS

FORTE DE VOLTA MANDA, MANEIRA ESPORTE...

NINGUÉM SE ESPANTA. EU MEREÇO !?

ME NÃO CONHEÇO MAIS, TROPEÇO.

ME VOU DE ENCONTRO AO BANCO DA PRAÇA, DE OLHO NO BANCO, DIRETO. OLHO ROXO.

NADA MAIS FALTA.

SÓ ELA, E TUDO À VOLTA.

QUERIA FALAR EM SEU OUVIDO, DA NOITE PASSADA, DO SONHO QUE TIVE.

MAS EM MOMENTO ESTE OUTRA VOZ ELA ESCUTA, OUTRA

BOCA ELA BEIJA... OUTRA... ( POR SEGUNDOS SILÊNCIO )

O QUE FICA EM MINHA VOLTA, SAUDADES PARA PEITO MORTO QUE NÃO SOLTO?

E NEM VOU, DAÍ O QUE FICA?

UMA CORRUPTA EVASÃO INSTRUÍDA NO OBSCENO, ALGO CHULO E FÉTIDO QUE ME TRAÇA EM DIAS DE CHUVA, DE MUITA CHUVA QUE NEM DA TOCA SAIR POSSO?

ESTÚPIDA INTENÇÃO EMERGIDA DA ABRUPTA SOLIDÃO

EU NÃO LUSTRO, EU NÃO GOSTO, MAS COM ELA CADA DIA NOVO SUSTO... É UMA BOSTA.