EU NAQUELA TARDE ME BANHAVA NO AZUL RIO, MÁGICO, ESTÉREO E ELÁSTICO.
NAQUELA TARDE EU, TODA ELA, ANDEI COM ELE, MARCHEI
COM PEIXES, CANTEI AOS JUNCOS, CRIEI DE AMOR FEIXES.
A LIBERDADE NAQUELA TARDE NOS FAZIA MESTRES TUPIS;
ÉRAMOS NATURA COM VOZ E TUPÂ NOSSO GHIA.
PRETENDÍAMOS UMA TARDE DE VIDA AO RELENTO;
CONSEGUIMOS, CEM POR CENTO.
POIS AZUL RIO TINHA INFLUÊNCIA; NEM LUFADA MAIOR,
NEM DIVERGÊNCIA MENOR, FARIAM COM QUE FOSSEMOS
AFASTADOS DA NATURAL E CONSEQUENTE OBRA DAS FIBRAS.
TUDO NAQUELE ETÉREO E JOVIAL AMBIENTE ESTAVA SE
MOSTRANDO ETERNO.
TUDO ERA TERNO E SEM MAL.
EXCETO UM FUTURO QUE SE MOSTRAVA NO MANTO ARREBÓIS – VENDAVAL.
******************************* * *\ /* * ************************************
ENORMES CATADUPAS ERAM A CONTINUAÇÃO DO AZUL RIO, DESENFREADAS E EM MEIO AO TEMPORAL ME CHAMAVAM, SÓ NÃO ME ENXERGAVAM EM MEIO AO EÓLICO TERROR; EU QUIETO, ÉOLO RASTREAVA, FAREJAR
TENTAVA, E EU MAIS QUIETO, E O VENDAVAL AUMENTAVA.
FOI QUANDO UMA RAJADA DE LÍVIDOS RENOVOS SOMBREADOS SE FIRMOU NO CÉU COMO UMA RAIZ E SEU NÚCLEO ILUMINADO; OU UMA HONRADA GEMA SUTIL HASTEANDO UM CANDELABRO DE MAGNÓLIAS VIGAS
REPRESENTANDO O MESMO ALVÉOLO NUCLEAR, COM ÚNICA INTENÇÃO: TODOS NAQUELE FUTURO PRÓXIMO AZUL RIO – SALVAR.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário