“ O Eco de Nossa Canção ”

À QUEM APAREÇO SOU COMO O ERRADIO VULTO ANDINO
EMBRULHADO NOS VÉUS AVERMELHADOS DA CIGANA PERDIDA, E AO LIBAR DO EXTASIANTE MEL DAS UVAS,
COM ELA TROCO RITMOS, CANTO E DANÇO.
CEDO DA MANHÃ, TROCAMOS RIMAS, VERSAMOS, NOS EMBALAMOS NO AFÃ.
LOGO LOGO ANTES DO DIA ABATER-SE, JÁ O OUTONO NOS
ESTARÁ ESPERANDO; JÁ, PRONTO E COM O MANJAR.
DISSO ANTES:
BEM LONGE, NO HORIZONTE, APONTA UMA AGUÇADA REDENÇÃO ESFÉRICA COM CORPO DE ESFINGE SÓ SEM CABEÇA, E MESMO NO DISTANTE TERRENO, SUA VOZ ATÉ
NÓS CHEGAVA, SÓ NÃO ÉRAMOS O PRINCÍPIO APARIÇÃO,
ERA O QUE VINHA ATRÁS, LOGO ATRÁS;
O ECO DE NOSSA CANÇÃO.
O CONSTANTE CINTILAR DE SEUS AURÍFEROS ORNAMENTOS ERAM MÚLTIPLAS VARIANTES,
INSTÁVEIS;
A PROCURA VAZANTE ERA SUA AMBIÇÃO.
COM ALTANEIRO EMBATE SUGAR TENTAVA, TODA SABEDORIA, TODA VISÃO;
SÓ COISA EXCLUSIVA NÃO CONSEGUIA:
O ECO DE NOSSA CANÇÃO.
QUE ERA PREPARO, ALTIVEZ, ALTO NÍVEL DE ESTADO;
VÉRTICE DE SUMA AMPLIDÃO.